Embora seja desconhecido para muitos, o hidrojateamento é um processo simples e fácil de entender. O método é amplamente utilizado em diversos setores da indústria e na prestação de serviço em todo o mundo.
Mas, afinal, quando ele surgiu e qual a sua história? É sobre isso que vamos falar neste texto e revelar, também, as principais diferenças entre o hidrojateamento e o jateamento com abrasivo.
Continue a leitura e tire suas dúvidas!
De acordo com estudiosos e especialistas, a ideia do jateamento surgiu através de um grão de areia. Na verdade, trata-se de uma história bem curiosa. Tudo começou quando o soldado e inventor americano Benjamin Chew Tilghman (Filadelfia, 1821-1901) observou marcas de areia na vidraça de sua casa após uma tempestade.
Desse modo, pensou em criar o processo para gravar lápides de mármore ou granito. Em 1862, o processo evoluiu e o jato de areia passou a resolver problemas de aderência das tintas de proteção e de limpeza de incrustações durante a guerra civil americana nos primeiros couraçados (Monitor vs. Merrimack, utilizados na Batalha de Hampton Road, em 1862).
O jateamento consiste em movimentar partículas em alta velocidade, provocando o seu impacto sobre uma superfície. O objetivo inicial, era a remoção da pintura, de ferrugens (oxidação) e de materiais contaminantes. Mas, o método também provou sua eficiência na desobstrução e limpeza de máquinas e construções.
A primeira patente foi conhecida e relacionada em 1870 (US patent 108,408.), nos Estados Unidos e, desde então, criou-se a base para a criação do hidrojateamento.
Hoje, o jateamento é encontrado com maior frequência no ramo industrial e passou a ser realizado de outras maneiras, como através do hidrojateamento, que utiliza, exclusivamente, água para obter os resultados desejados de limpeza.
Além disso, é importante ressaltarque o hidrojateamento oferece muitas vantagens na sua utilização. É ágil, eficiente e realiza seu trabalho sem causar danos ou alterações no local de aplicação.
Sem a utilização de abrasivos e produtos químicos, o hidrojateamento é uma forma segura de limpar diferentes máquinas, tubulações e preparar superfícies.
A criação da primeira bomba de alta pressão, principal componente de um equipamento de hidrojateamento, foi inspirada pelas necessidades da agricultura. Os primeiros registros vêm da irrigação.
Os egípcios incialmente transportavam a água em potes de barro. Mas, por volta de 2.000 a.C, a primeira máquina de elevação de água foi construída por jarros amarrados em uma corda. Em seguida, apareceram o sarilho, a nora e a roda persa. No entanto, todas essas máquinas eram movidas por trabalho humano ou animal.
A primeira bomba alternativa foi inventada por volta de 250 a.C e funcionava através de uma roda d’água, na Grécia e Roma antiga.
Já no início do século XIIX, na Europa, começaram a surgir as primeiras máquinas de bombear água com pressões mais elevadas (até 60.bar). Mas, a vazão não era constante. Desde então, muita coisa mudou até que as bombas chegassem aos modelos e funções que conhecemos hoje.
Conforme já te contamos ao longo do texto, o hidrojateamento surgiu a partir de um processo de jateamento com abrasivo, mais comumente conhecido como jato de areia.
No entanto, existem algumas diferenças entre os dois processos. Confira a seguir o que distingue cada um dos métodos!
Primeiramente, o jateamento com abrasivo é um procedimento normalmente utilizado em estruturas de ferro, aço e outros metais, para a remoção de ferrugem, tinta velha e carepa de laminação, e para abertura de perfil de ancoragem.
Do mesmo modo, o método também é utilizado para criar rugosidade em granitos, mármores e outras pedras, e para a limpeza geral de concreto e fachadas.
Dessa forma, o serviço é eficiente na remoção da camada de óxidos e outras substâncias, através do uso de abrasivos projetados com ar comprimido em alta pressão (60 bar).
O processo de jateamento com abrasivo utiliza substâncias como escória de cobre e granalha de aço e, por isso, conta com desvantagens como, por exemplo, a suspensão de partículas no ar, que podem causar danos ao meio ambiente e contaminação do leito marinho. E, ainda, exige cuidados com a saúde dos operadores.
Ao finalizar a aplicação do jateamento com abrasivo, é necessário lavar a superfícies com equipamento de alta pressão para remover sais e outros contaminantes que possam ter penetrado no perfil (ancoragem/rugosidade) da superfície.
No caso do hidrojateamento, ele está em conformidade com diversas e novas leis e normas ambientais como, por exemplo, ISO 14000, BS 8000 e ISM CODE. Este processo, utiliza apenas água sem qualquer elemento sólido ou químico.
Portanto, as principais diferenças entre os dois procedimentos são no material utilizado e na sua relação com meio ambiente e o operador.
Desse modo, esta alternativa é favorável para quem irá manusear o equipamento, pois não oferece riscos e exposições à materiais químicos.
Da mesma forma, o trabalho, que normalmente é realizado em alta pressão, não danifica os equipamentos e superfícies, já que apenas retira as camadas de tinta e materiais indesejados.
Portanto, o hidrojateamento é um processo amplamente utilizado para limpeza, preparação de superfícies e para remoção de sujeiras em máquinas, equipamentos, estruturas e tubulações.
Além disso, vale lembrar que atualmente o serviço é utilizado em diferentes segmentos como, por exemplo:
A nossa trajetória começou em 1989, na cidade de São Paulo, em uma garagem alugada, com uma Parati. Contávamos apenas com um torno mecânico e uma fresadora ferramenteira, que nos ajudava a criar bicos rotativos para limpeza interna de tubos, que mais tarde evoluiriam até os conhecidos bicos T e B.
Na virada do século, em 2000, aconteceu a mudança para Indaiatuba. Seguindo em 2011 para uma área de mais de 7.000 m², estabelecendo, assim, a mais moderna fábrica de bombas de alta e ultra alta pressão da América Latina.
Em 2014, a LEMASA iniciou sua transição para, em 2020, ser totalmente incorporada ao Grupo Comet SPA, da Itália, ao qual já pertenciam as empresas HPP, Tecomec e Lavor Wash.
Hoje, acumulamos mais de 2500 bombas fabricadas no Brasil e fornecidas em nosso país e no mundo. São mais de 50 registros de produtos, incluindo patentes mundiais. Além disso, somamos mais de 3 milhões de horas de operação contínua de nossos produtos.
Hoje, fornecemos soluções para as principais e maiores empresas dos mais diversos segmentos, como: sucroalcooleiro, petroquímico, automobilístico, naval, petróleo, saneamento básico, alimentício, aeroportos, mineração, entre outros.
Dos nossos fundadores, trazemos o compromisso de fazer produtos de qualidade adequados à necessidade dos nossos clientes e de seguir inovando. Do Grupo Comet SPA, trazemos o espírito de perpetuar as boas relações e não medir esforços no atendimento dos nossos clientes.
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